Inspirações e Rotas

Concelho da Moita - Percursos pela Beira-Tejo

Entre Sarilhos Pequenos e Alhos Vedros, vários são locais onde são ainda visíveis os restos de antigas salinas, junto aos sapais e outras zonas naturalizadas. 

Destacamos, pela sua acessibilidade, a zona da antiga Quinta do Esteiro Furado, para ver da estrada municipal entre Sarilhos e Rosário (trata-se de propriedade particular) e as antigas salinas junto à estrada entre o Gaio e a Moita, à chegada a esta vila.

Entre as várias espécies de aves aquáticas que aqui se podem observar, contam-se os flamingos, visíveis durante quase todo o ano na baixa-mar (com mais facilidade, na Caldeira da Moita), sobretudo a partir do fim do Verão até ao Inverno, época em que o Tejo chega a albergar vários milhares de indivíduos dispersos por todo o estuário.


GPS: Lat - 38.656485 Long - -9.031180 | Fonte: CM Moita

Barreiro - Praia do Clube Naval e Alburrica

Praia do Clube Naval - No século XIX e até à primeira década do século XX, a “praia do Barreiro”, praia do Clube Naval era uma das mais concorridas a sul de Lisboa, onde aqui vinham passar a época balnear várias famílias conceituadas de Lisboa, do Alentejo e até da corte.

Alburrica - Praia fluvial onde se encontram os tradicionais Moinhos de Vento do Barreiro.

O maior ou Gigante, o central ou Poente e o último, o Nascente.

Os Moinhos Nascente e Poente de tipologia comum, possuem torre cilíndrica de dois pisos, cobertura móvel e duas mós. São desactivados em 1950 e adquiridos pela Câmara Municipal em 1973. O Moinho Poente ostenta um registo votivo em azulejo dedicado a Nª Sª do Rosário.

O Moinho Gigante de tipologia holandesa foi desactivado em 1919 sendo habitado por pescadores até 1998 quando passa a Património Municipal.

GPS: Lat - 38.655743 Long - -9.081981 | Fonte: CM Barreiro

Cais Palafitico da Carrasqueira

Obra-prima da arquitectura popular, o cais palafitico da Carrasqueira, único da Europa, é construído de estacas de madeira irregular, aparentemente frágeis, das décadas de 1950 e 1960, que servem de embarcadouro aos barcos de pesca que ali acostam. Ora estão enterradas no lodo, ora na água, segundo as marés.

Integrada na reserva natural do Estuário do Sado, a aldeia ribeirinha conserva uma impressionante rede de estacaria que se estende centenas de metros pelos esteiros lamacentos do rio Sado.

Ponto de atracção turística, é um dos locais mais visitados no concelho, o cais continua, no entanto, a cumprir a missão para que foi construído: permitir o acesso dos pescadores aos barcos, mesmo durante a baixa-mar.

 Ao longo dos diversos cais erguem-se pequenas casas construídas em madeira, que servem de arrecadações.

GPS: Lat - 38.412659 Long - -8.757133 | Fonte: CM Alcácer do Sal

Moinho de Maré da Mourisca

Em plena área de Reserva Natural, o Moinho de Maré da Mourisca fica situado numa zona de sapal e salinas e rodeado de terrenos antigamente usados para cultivo do arroz, junto à localidade de Mourisca.

Construído no século XVII (ano de 1601), este moinho de maré soube sabiamente tirar partido da energia renovável das marés, apto a moer o grão, utilizando apenas a força das marés.

É o único que se encontra recuperado pela Reserva Natural do Estuário do Sado (ano de 1995), funcionando actualmente como Ecomuseu – Centro de Educação Ambiental e Espaço Museológico

GPS: Lat - 38.528347 Long - -8.803417 | Fonte: AFLOPS


Praia Fluvial e Salinas do Samouco

Actualmente, as salinas de Samouco apresentam-se como o salgado com a maior riqueza e abundância de aves durante o período de preia-mar de todo o Tejo.

Inseridas nos sapais das zonas húmidas, as salinas constituem um óptimo local de abrigo para muitas aves aquáticas que, antes de hibernarem, encontram nos extensos campos de lama, um óptimo local para se alimentarem. Já na época de nidificação, as salinas transformam-se igualmente no principal habitat de espécies diversificadas.

GPS: Lat - 38.729183 Long - -9.009497 | Fonte: CM Alcochete


Reserva Natural do Estuário do Tejo

O Concelho de Alcochete apresenta uma das zonas húmidas mais extensas do país classificada como Reserva Natural, um estatuto que lhe foi atribuído devido à diversidade de aves migratórias que por ali passam.

Em alturas de migração, a Reserva Natural do Estuário do Tejo é local de abrigo para mais de 120.000 aves, com destaque para a comunidade de flamingos que, durante todo o ano, embelezam e dão cor a este local.
Para além da comunidade de avifauna, a Reserva Natural é ainda caracterizada pela existência de vestígios que remetem para actividades tradicionais do Concelho.

Rica em diversidade, a Reserva Natural é uma área que está à espera de ser explorada, seja de bicicleta, de carro, num passeio pedestre do Alcochet’Aventura e, porque não, na embarcação tradicional “Alcatejo” que permite ao visitante adquirir uma visão completamente diferente desta área.

GPS: Lat - 38.760508 Long - -8.937528 | Fonte: CM Alcochete


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